Por: Ricardo Resende
O CRAC foi goelado pelo Botafogo por 3 x 0 e ficou barato, pois os paulistas tiveram a chance de dobrar o placar nos primeiros 90 minutos disputados nas oitavas de final da série (D)..
Foram 15 dias para estudar o adversário que entrou focado no jogo, respeitando o time catalano e sabendo do que precisava na partida, vencer e não tomar gols.
As jogadas aéreas foram muito usadas nos dois confrontos anteriores e hoje não foi diferente. Opa! foi diferente sim... os gols saíram assim com a bola levantada.
Abusado... o camisa sete Samuel Santos encontrou a avenida Leandro Silva e usou e abusou da velocidade em cima do estreante camisa seis do leão do sul. No primeiro tempo foram vários cruzamentos perigosos nas costas de Leandro, com dois terminado em gol e como o treinador do CRAC não fazia a leitura do jogo errôneo, os paulistas foram aproveitando para construir o placar na até então boa defesa do time catalano.
O goleiro Gilberto que na primeira fase levou só um gol e fazia um espetacular campeonato, parecia assustado e não conseguia sair do gol. Tomou gols em finalizações de dentro da pequena área. E a cada cruzamento "era um Deus nos acuda".
O resultado de 3 x 0 complicou e muito a vida dos catalanos que para classificar terão que devolver o placar de 3 x 0 para levar para os pênaltis e 4 x 0 para se classificar direto.
Parece que toda a badalação de time quase perfeito fez o CRAC sentar em cima da campanha de 2º melhor e esquecer de jogar bola.
O Botafogo mostrou como se faz, jogou simples. Marcou atrás, descobriu a brecha na lateral, aproveitou as oportunidades no primeiro tempo e fez o placar. No segundo tempo, cansou de perder gols com o CRAC escapando de levar uma goleada histórica.
O time de Júlio Sérgio abusou dos erros de passe e não ameaçou a meta de Neneca.
Não sei o que houve, mas parece que o time que estava em campo nuca havia se visto antes, tamanho era o desentrosamento apresentado.
O normal era o CRAC dar campo ao Botafogo e jogar no erro deles contra-atacando com a velocidade de Tito e Bruno Limão, mas não foi o que se viu.
Agora o time tem que fazer o que não se fez até agora na competição, golear um adversário dentro de casa. Tarefa quase impossível na atual circunstância. Mas vamos torcer para que aconteça, pois o trabalho feito até então é muito bom.

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