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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Goiás insiste em reverter rebaixamento no tapetão.

Sérgio Rassi, presidente do Goiás E.C
O Goiás protocolou junto à CBF um pedido para que a entidade aplique o regulamento do Campeonato Brasileiro, de acordo com a Lei do Profut, promulgada em agosto desse ano, e que os clubes que não estão com os salários em dia ou não têm a certidão de débito negativo sejam rebaixados por causa da punição desportiva prevista na lei.
O argumento do clube esmeraldino se baseia no que diz o artigo 105, parágrafo único, do Regulamento Geral das Competições: “A CBF publicará, através dos regulamentos específicos de competições ou resolução da Presidência, normas sobre fairplay (jogo limpo) financeiro e trabalhista que estabeleçam requisitos e responsabilidades, visando ao saneamento fiscal e financeiro dos clubes, que ficarão obrigados a cumpri-las, sob pena de sofrerem as pertinentes penalidades desportivas”.
Parágrafo único: O cumprimento estrito de tais normas, com a adoção de padrões gerenciais que resguardem o equilíbrio econômico-financeiro e competitivo dos clubes, é condição essencial para assegurar às agremiações o direito de participação nas competições, bem como a manutenção dos pontos e classificação conquistados.
Com essa medida, o Goiás tenta levar à segunda divisão também outros clubes que não respeitaram as políticas do fair play financeiro, como aconteceu com o esmeraldino. De acordo com o presidente Sérgio Rassi, o clube deixou de investir no futebol para se organizar com as dívidas, enquanto outros clubes não o fizeram e, por isso, não poderiam ser beneficiados desportivamente.
A decisão do clube de protocolar o pedido se deu após uma assembleia interna no clube, onde foram ouvidos diversos juristas e advogados, e o aval para que a ação continuasse foi dado à diretoria. A análise será feita por um auditor do Pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e só acontecerá após o dia 21 de janeiro, quando o STJD volta de recesso.  

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