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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Criação de Liga independente no futebol brasileiro parece que vai acabar em pizza.

A tão falada reestruturação do futebol brasileiro com criação de Liga independente e reformulação dentro e fora dos gramados parece que não deve sair do papel graças a sujeira dos bastidores do esporte mais amado no Brasil.

Cartolas e organização de TV insistem em manipular e controlar aquele que era pra ser o melhor futebol do mundo.

Recentemente o lateral Daniel Alves do Barcelona deu uma declaração interessante mostrando  visão dos jogadores da seleção brasileira que atuam na Europa e que representam um futebol desorganizado. "Enquanto estiverem sentados em cima do slogan de futebol pentacampeão mundial, o Brasil vai continuar esquecido, e nada vai mudar. O Futebol aqui ficou pra traz graças a desorganização, os caras lá estão muito na frente"declarou o polemico jogador em entrevista ao canal ESPN.

Um grupo de cartolas resolveu criar uma Liga de Futebol independente e que de cara ganhou força e críticas, mas que deu sinal de mudanças. Mas o negócio nos bastidores é tão amarrado que já começa perder força.

Esses dirigentes que não largam o osso e tem muito rabo preso no sujo porão do futebol, sedem as pressões da toda poderosa organização Roberto Marinho e não abandonam o mundo das troca de favores e com isso formam uma verdadeira quadrilha organizada no controle do futebol nacional.

Liderado pelo Ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil o movimento por uma Liga independente conseguiu reunir para o torneio a maioria dos grandes clubes do futebol nacional e isso espantou os dirigentes da detentora dos direitos de transmissão do futebol no Brasil. Emissoras como: Band, Record e Esporte Interativo se mostraram interessadas na transmissão do torneio e essa oportunidade não poderia ser desperdiçada, pois era a chance de quebrar o monopólio entre CBF e Globo. Mas a Globo tem poder sobre a CBF e sobre a maioria dos clubes do eixo Rio x São Paulo e tratou logo de frear qualquer tentativa de tirar dela o controle.

O torneio Liga-Sul-Minas perdeu força com brigas e disputas nos bastidores devido aos dirigentes cederem a pressão da CBF e da cúpula que administra as transmissões de futebol.

No último sábado a organização do torneio perdeu uma grande líder, Alexandre Kalil anunciou a saída da organização do torneio por não admitir os demandados e segundos interesses de dirigentes de cinco clubes, os quais não revelou os nomes, se dizendo vítima de um complô. 

"Cinco clubes, que não vou falar os nomes, fizeram um complô contra mim. Por isso, saí. Conspiração é assim, feita na sombra. Fui pego de surpresa. A chance de eu voltar é zero. Não caio em esparrela. Porém, a Liga é de todos nós, e torço muito para dar certo", afirmou.

O ex-presidente do Atlético-MG ainda afirmou que sua saída é uma maneira de fortalecer a Primeira Liga e acredita no sucesso do torneio que terá início no dia 27 de janeiro e se encerrará em 31 de março.

O torneio que seria uma atração neste início de ano com grandes clubes e grandes jogadores, pode ser disputado com jogadores jovens do sub-23 o que daria um ar de campeonato sem credibilidade  e quase amador. Se isso acontecer será só mais um sinal de que a Globo está cada vez mais forte e que os clubes são fracos e querem continuar sobre a batuta dos cartolas e empresários do grupo e organizações Globo.

A rede Globo já admite mudar horários de jogos no meio da semana e tratou logo de aumentar o repasse de verbas para os clubes por direitos de transmissão do campeonato brasileiro para não perder o apoio dos clubes. E em troca "a toda poderosa" continua a ditar as regras para manter sua audiência que há muito tempo já não é unanimidade.

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