CURTA ESSA PÁGINA NO FACEBOOK

sábado, 28 de novembro de 2015

Goianão de 2016 poderá ter número reduzido de participantes.

Federação Goiana de Futebol
De acordo com uma medida provisória sancionada pela presidente da república, Dilma Roussef, só poderão participar de competições oficiais à partir de 2016 os clubes de futebol que tiverem regularizado sua situação com o Governo Federal, por conta de dívidas tributárias. Assim surgiu um programa para facilitar o parcelamento dessas dívidas, o Profut. A adesão por parte dos times pode ser solicitada até o próximo dia 30.
A Federação Goiana de Futebol (FGF) espera, então, a confirmação das equipes sobre a sua regularização para publicar a tabela e o regulamento da disputa do Goianão 2016. Eis que surge o problema: até hoje (26) apenas cinco clubes apresentaram de maneira oficial a sua certidão negativa com o Governo Federal. São eles o Goiás, Aparecidense, Itumbiara, Goianésia e Crac.
Outros dois times já estão nos trâmites finais para conseguir a certidão. O Vila Nova já aderiu ao Profut e aguarda apenas a emissão de sua carta, enquanto a Anapolina negocia outro tipo de parcelamento direto e também deve ser regularizada nos próximos dias. Trindade, Anápolis e Atlético, três equipes restantes da 1ª divisão do Goiano, ainda não procuraram a FGF para dar um posicionamento.
O presidente da FGF, André Pitta diz que o regulamento do campeonato, que será divulgado até o próximo dia 30, conterá a data limite para a apresentação da quitação dos débitos:
“Até a segunda (30) divulgaremos o regulamento, onde será estipulado o prazo para que os times entreguem suas certidões. Será no máximo mais 30 dias, porque precisamos ter a definição de quais clubes têm condições de disputar o campo. Esperamos que todas as equipes tenham esse regulamento dentro do prazo definido”, avisa.
E o presidente não esconde a preocupação da FGF de algum clube não conseguir se adequar à lei. Mesmo assim, Pitta avisa que não terá outra maneira a não ser excluir a equipe da competição:
“A gente se preocupa que algum clube não consiga resolver isso, mas a lei tem que ser cumprida e quem não tiver regularizado dentro do prazo terá que ficar de fora do Campeonato Goiano. Existe a possibilidade de surgir uma medida provisória que prorrogue o prazo, aí mudaria o cenário”, declara André Pitta.
Dentre os três times que ainda precisam resolver sua situação, a mais preocupante é a do Atlético Goianiense. Com um montante considerável de dívida com a Receita, o clube luta desde o início do ano para conseguir sua certidão, até para poder receber os valores de patrocínio que tem com a Caixa Econômica Federal. Porém, até agora, o time não obteve sucesso.
Aderir ao Profut seria um facilitador, mas o clube tenta viabilizar maneiras de arcar com as contrapartidas que o programa exige, já que as punições previstas podem ser no âmbito esportivo, como perda de pontos e rebaixamento. Caso algum dos 10 times não consiga sua certidão, o Campeonato Goiano será realizado com o número reduzido de equipes, onde o clube que não se adequou à lei será excluído da disputa e dado automaticamente como um dos rebaixados para a Divisão de Acesso do ano seguinte. 

Nenhum comentário: