A situação financeira do Palmeiras era muito complicada quando Paulo Nobre, atual presidente, assumiu o comando do clube. Ainda este ano, o Conselho de Orientação e Fiscalização mostrou um déficit de mais de R$ 15 milhões. Para sanar as dívidas, Nobre tem feito empréstimos ao clube, e o valor já chega a mais de R$140 milhões.
“Não sou um talão de cheque ambulante, estou tentando trazer ao Palmeiras, o meu clube de coração, a experiência que tive no mercado financeiro e na minha vida profissional. Posso dizer que no Palmeiras saiu mais água do que entrou. Não há mágica, a caixa acaba secando. É preciso ter responsabilidade financeira e criatividade para adquirir outras fontes de receita”, disse em entrevista à rádio Jovem Pan.
As dívidas se dão por conta de quotas de televisão comprometidas por gestões anteriores e a dificuldade da diretoria em fechar um patrocínio master anual para a camisa do clube. O Verdão tem utilizado apenas patrocínios pontuais, em determinadas partidas, com valores abaixo do esperado.
Nobre, entretanto, se defendeu dos empréstimos, e minimizou o problema com o Palmeiras. “Se eu fosse recorrer a bancos, o clube ficaria com uma dívida impagável. Se eu fosse só completar a receita gasta por gestões anteriores desta forma, o Palmeiras teria de pagar R$ 320 milhões a mais por taxas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário