A seleção de futebol do Brasil foi humilhada em uma semi final de Copa do Mundo e ficou escancarado a diferença de metologia de futebol entre as duas seleções, sem falar que os alemães tem uma geração muito melhor tecnicamente.
Mas se sentindo com a alma ferida, o presidente da CBF José Marín quer reencontrar os alemães para tentar apagar imagem ruim que o futebol brasileiro deixou para o os fãs do futebol do país mundo a fora.
Veja o que disse o presidente da CBF em entrevista a um jornal de São Paulo: -"Queremos esse jogo e que seja logo para espantar o que aconteceu na Copa", revelou o mandatário ao Estado de S. Paulo. "Podemos ir lá na Alemanha, se eles quiserem. Não temos problema, o que queremos é virar a página", acrescentou o dirigente, que está na Suíça para reuniões na Fifa.
Marín teme ficar marcado pelo maior vexame da seleção brasileira e quer um feito para que o povo se esqueça da humilhação. Mas o momento não é propício e a chance de uma nova derrota vergonhosa ainda é grande, mesmo de treinador novo e alguns jogadores novos.
Um novo selecionado foi convocado pós-Copa do Mundo, mas o jeito de jogar é o mesmo! Jogam em função de Neymar e não apresenta novidades. A metologia ainda é atrasada.
O futebol que a Europa hoje impõe é ganhado no meio campo com muita aplicação tática e com jogadores bem treinados e confiantes. E o Brasil que o Dunga está montando ainda tem como melhor opção os dribles e os lançamentos para a correria de Neymar Jr.
Espero que o Dunga consiga desenvolver bem o seu trabalho e monte um time competitivo, pois os cartolas da CBF vão marcar o amistoso de qualquer jeito. Se ganhar, palmas para o Dunga e se perder... O treinador vai se ver sozinho tendo que explicar o acontecido, pois a cúpula de cartolas do futebol brasileiro se omite quando tem que explicar momentos complicados.
O futebol brasileiro vai de mal a pior e os milhões que a CBF arrecada ninguém sabe pra onde vai !
Não dá para comparar! Ou futebol no Brasil toma novos rumos ou vai continuar esquecido e atrasado em relação ao resto do mundo.
Texto: Ricardo ResendeCitação: Folha de S.Paulo
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