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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Dirigente do Atlético goianiense pede mais tempo para clubes conseguirem suas certidões negativas.

Fonte: Portal 730

A diretoria do Atlético-GO garante que já deu entrada no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), na última sexta-feira (27). Em entrevista exclusiva à Rádio 730, o Presidente do Conselho Deliberativo, o Deputado Federal Jovair Arantes (PTB), o clube busca agora, junto à Presidente da República, Dilma Rousseff, a prorrogação da medida provisória.

“De quase 100 clubes que disputam as séries A, B e C do Brasileirão, apenas 30 conseguiram se adaptar para aderir ao Profut. Então, nós pedimos a prorrogação da medida provisória que apenas estende o prazo para mais um ano, exatamente para que os clubes possam se adaptar. Foi muito rápido e, mesmo o Governo não tem estrutura para fazer a consolidação das dívidas de todos os clubes”, afirma Jovair.
O presidente acredita que o pedido poderá ser acatado, e responsabiliza a crise financeira dos clubes pela demora na organização de documentos para a inclusão no programa. Jovair não deixou de enfatizar que, devido à situação financeira delicada de outros times, campeonatos estaduais poderão deixar de acontecer caso não ocorra a prorrogação.
“Acredito que é possível, nós estamos trabalhando nessa direção. A sensibilidade do Governo tem que ser a toda prova no momento desse porque a crise pode se instalar no futebol brasileiro a ponto de nós não termos, por exemplo, o campeonato goiano, ou o mineiro, o paulista, e assim por diante. As situações são muito complicadas, em todos os clubes, porque passaram anos a fio tentando se organizar e agora estão conseguindo”, analisa.
O dirigente rubro-negro frisou ainda a necessidade do clube de sanar dívidas milionárias oriundas de questões trabalhistas. Para o presidente, a falta de orientação jurídica no Dragão acarretou no acúmulo de débitos.
“Nós queremos que estes recursos sejam destinados para pagar dívidas trabalhistas, que são muitas. São mais de R$ 10 milhões, isso tudo acumulado só nestes últimos dez anos. O clube nunca se preocupou em ter uma direção jurídica que cuidasse destas questões trabalhistas. Agora, deste ano pra cá que nós estamos tomando estes cuidados de resolver, pagar e ter uma assessoria jurídica pra não deixar nada à revelia como era”, ressalta.

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